Licitação eletrônica define empresa responsável pelo projeto básico do BRT

 


Nesta terça-feira, dia 6 de agosto, será realizada a licitação eletrônica para a contratação de empresa ou consórcio especializado na consolidação dos projetos básicos do BRT (Bus Rapid Transit – ônibus de trânsito rápido) campineiro. A disputa dos preços será a partir das 10h, na Sala de Licitações da Prefeitura, no 6º andar.

A divulgação do local da licitação foi realizada nesta segunda-feira, 5, na edição eletrônica do Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial), na página 28. A licitação prevê a contratação dos serviços pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC – forma de contratação criada pelo Governo Federal que permite mais agilidade no processo, conforme Lei nº 12.462/2011). Até as 9h30, as propostas serão recebidas eletronicamente.

O RDC eletrônico será acompanhado pela comissão de licitação do BRT. A comissão é formada por dez membros, entre técnicos da Emdec e procuradoras da Prefeitura.


Primeira licitação

Na primeira licitação eletrônica, realizada em 20 de junho, três empresas participaram do certame (Tranzum Planejamento e Consultoria de Trânsito; Consulgal Brasil Consultores de Engenharia e Gestão; e Fernandes & Terruggi Consultores Associados). O recurso máximo estipulado para a realização do serviço era de cerca de R$ 4 milhões e os concorrentes declinaram da realização do trabalho.

Em negociação com a Caixa Econômica Federal (CEF), a Emdec conseguiu aporte financeiro para complementar o recurso, possibilitando a realização de nova licitação. A Administração municipal tem até o final de outubro para entregar os projetos consolidados dos corredores do BRT ao Ministério das Cidades.

BRT

As obras do BRT têm previsão de início para o próximo ano, com duração total estimada de 36 meses. O projeto contempla, além de uma pista exclusiva para os ônibus, estações de transferência fechadas e plataformas em nível, com embarque e desembarque pela porta esquerda do veículo.

O BRT irá beneficiar cerca de 300 mil pessoas que residem nas regiões do Ouro Verde e Campo Grande. No Ouro Verde serão 14,4 km de extensão, saindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury), seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. Já no Campo Grande serão 17,8 km de extensão, saindo do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí.

Entre os dois corredores haverá um corredor perimetral com 4 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A verba para a implantação dos corredores, no valor de cerca de R$ 340 milhões, vem do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC II).

(Fonte: Portal Tribuna)

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