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Empresas são desclassificadas e licitação do Plano Cicloviário é adiada

Nesta quarta-feira (25), deveria ser apresentada a empresa vencedora da licitação responsável por elaborar o Plano Diretor Cicloviário Integrado de Teresina (PDCI). Entretanto, segundo a Secretaria Municipal de Administração (Sema), as duas empresas apresentaram irregularidades na documentação e foram desclassificadas durante o processo de avaliação técnica. As empresas terão oito dias para entregar novamente os documentos.

O motivo da desclassificação das duas empresas deu-se, segundo a presidente da Comissão Permanente de Licitação de Obras III da Sema, Márcia Vasconcelos, ambas não comprovaram o vínculo empregatício de funcionários em seus quadros, que seriam fundamentais para a elaboração do plano. Uma das empresas concorrentes é de São Paulo e a outra de Belo Horizonte, onde já criaram planos da mesma natureza.

“O importante destacar que esse plano será elaborado de acordo com a realidade de Teresina, melhorando a vida dos ciclistas e integrando com os demais tipos de meios de transporte”, destaca Márcia Vasconcelos. A presidente de comissão de licitação de obras da Sema afirma ainda que a proposta de preço será feita após a entrega e análise de toda a documentação que está em pendência.

Após a assinatura do contrato, a empresa terá oito meses para concluir o plano, que junto com o projeto das ciclovias será elaborado um plano de gestão e de ações. A abertura dos envelopes foi feita no começo deste mês de junho, e na manhã de ontem deveria ser divulgado o resultado da avaliação técnica, bem como o julgamento destes quesitos.

O certame ocorre através da modalidade tomada de preço, na forma de execução indireta, no regime de empreitada por preço global. O valor total máximo permitido para execução dos serviços é de R$ 550.981,50. De acordo com a secretária executiva de planejamento urbano da Secretaria Municipal de Planejamento (Semplan), Constance Jacob, o objetivo do PDCI é manter uma cidade com transporte voltado para as pessoas e não para os veículos.
“Estamos pensando num plano que possibilite o uso das bicicletas, com locais adequados e seguros para a circulação e onde seja possível uma integração entre outros modais”, destaca a gestora.

Outra proposta que deve ser incluída no Plano é a construção de bicicletários em pontos estratégicos, como nas estações de transbordo, onde o ciclista possa fazer percursos mais curtos de bicicletas, guardá-las com segurança nestes estacionamentos adequados. Assim, os percursos maiores poderão ser feitos através de outros modais de transporte, como o ônibus.

(Fonte: Portal O Dia)

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