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Sem candidatos, Prefeitura de Biritiba Mirim cancela licitação do transporte

A licitação para contração de uma nova empresa para assumir as linhas municipais, em Biritiba Mirim (SP), foi cancelada nesta quarta-feira (19). Segundo a Prefeitura, durante a abertura dos envelopes nenhuma empresa se candidatou para assumir o serviço. Para a administração o transporte na cidade não estaria compensando financeiramente para as concessionárias.

 

No dia 21 de janeiro, a Prefeitura confirmou que seis linhas municipais, que eram operadas pela Viação São Benedito, estavam sem ônibus. Quatro dias depois, o prefeito Carlos Alberto Taino Júnior disse que até a contratação da nova empresa não havia verba para uma solução emergencial e que os moradores não teriam transporte. A Prefeitura informou que a empresa responsável abandonou o serviço.

 

O setor de compras e licitações apenas informou ao Diário TV que a falta de interesse das empresas pode ter sido causado pelo fato da concessão não compensar financeiramente. A cidade de Biritiba Mirim, segundo o edital, tem em média apenas 300 passageiros por dia. Com isso a tarifa não poderia ultrapassar os R$ 3. Porém, a administração não informou quais serão os próximos procedimentos após o desinteresse das empresas em operar na cidade e nem se haverá um novo processo de licitação.

 

Quem depende do transporte coletivo busca alternativas para se locomover. O único transporte na cidade é o intermunicipal. “Não é fácil andar com uma criança no colo embaixo do sol e de chuva”, reclama a dona de casa Tatiane Monegatto.

 

São Benedito

O advogado da empresa São Benedito, Alessandro Pedrotti, diz que em 2007 a Prefeitura fez uma licitação para o transporte público. Pelo contrato, segundo ele, todo ano a empresa iria receber por ano um valor fixo da admistração. Pedrotti ainda afirma que a concessão do serviço era por um período de apenas cinco anos e que a Prefeitura sabia que o prazo se encerrava no começo de 2013. O G1 procurou por telefone e por email a Prefeitura para saber sobre a crise no transporte da cidade, mas ninguém foi encontrado.

 

(Fonte: Estadão)

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