A Secretaria Municipal de Administração informou ontem (25) que a Procuradoria-Geral do Município recebeu, no dia anterior, a consulta sobre o pedido de impugnação feito por uma das empresas participantes do processo de licitação para contratação do serviço de coleta do lixo hospitalar na cidade. De acordo com o secretário municipal de Administração, Carlos Vanzeli, a Procuradoria-geral irá providenciar em caráter de urgência um parecer sobre a questão.
Acontece que apenas duas empresas estão participando do processo de licitação e uma delas apresentou um documento em que a outra aparece na lista das empresas inidôneas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Diante da situação, para a continuação da licitação, a Procuradoria-Geral do Município precisa se manifestar por meio de parecer.
Enquanto a licitação não é concluída, o Município realizou a contratação, por um período de seis meses, da empresa Máxima Ambiental, que está realizando a coleta do lixo hospitalar das unidades de saúde. “Esse contrato é prorrogável por mais seis meses, mas a ideia é não prorrogar e concluir a licitação”, externou o secretário.
A não conclusão da licitação para contratação da empresa que fará a coleta do lixo hospitalar em Rondonópolis, já causou problemas no final do ano passado, quando mais de 30 toneladas de lixo das unidades de saúde do município ficaram acumuladas. Em reportagem divulgada no dia 15 de dezembro de 2013, o Jornal A TRIBUNA mostrou a situação do acúmulo do lixo hospitalar no Pronto Atendimento (PA) adulto e infantil.
Dois dias após a reportagem, a Prefeitura anunciou que a situação do lixo hospitalar havia se tornado um caso emergencial e que o prefeito Percival Muniz (PPS) baixou um decreto de urgência para a dispensa de licitação e contratação de uma empresa para coletar o lixo.
(Fonte: A Tribuna MT)