Com duas décadas de atraso, a Prefeitura de São Paulo vai tirar do papel parte das obras de um novo plano viário para a zona sul, orçado em R$ 1,8 bilhão. Dividido em duas fases, o pacote inicial, que inclui a duplicação de algumas das mais congestionadas vias da capital, como M’Boi Mirim e Carlos Caldeira Filho, deve custar R$ 1 bilhão.
O edital da licitação será publicado em fevereiro e representará a primeira ação do prefeito Fernando Haddad (PT) para cumprir sua principal promessa: o Arco do Futuro, uma lista de obras que promete redesenhar o desenvolvimento da cidade.
O processo de pré-qualificação das empresas interessadas teve início no dia 29 de dezembro, ainda na gestão Gilberto Kassab (PSD). Prometido pelas últimas cinco administrações, o plano virou prioridade para Haddad, que ordenou rapidez na contratação das obras durante a transição dos governos.
O resultado dessa primeira triagem sai no dia 5 de fevereiro. Em seguida, será publicado o edital. A expectativa é de que os contratos sejam assinados no primeiro semestre – desde que assegurados os recursos.
Além da duplicação de vias, o pacote contempla serviços de canalização de córregos com histórico de enchentes e construção de marginais, além de um anel viário no entorno da Represa do Guarapiranga.
Na segunda fase, o prolongamento da Marginal do Pinheiros, sentido Santo Amaro, poderá ser incluído no pacote, assim como ampliações das Estradas de Itapecerica e do Alvarenga. A Prefeitura não informou a data da segunda licitação.