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Prefeitura desiste de licitação e Catanduva ficará sem carnaval em 2018

16 de Janeiro de 2018

A Prefeitura de Catanduva desistiu de realizar festa de rua para o Carnaval de 2018. A decisão da comissão responsável por avaliar as propostas se deu na manhã de segunda-feira, dia 15, depois da sessão pública de abertura de propostas das empresas interessadas em realizar a festa.

Essa foi a segunda licitação aberta pela Prefeitura com o objetivo de contratar empresa que realizasse a festa. Nas duas ocasiões teve apenas uma empresa interessada, a Águia Negócios e Participações LTDA. ME, de Pindorama. A justificativa para não homologação do resultado, porém, foi a falta de tempo para organização do evento.

“A Prefeitura de Catanduva informa que apenas uma empresa apresentou proposta, mas, em função do tempo exíguo para organização da festa popular, a licitação não será homologada”, explicou a assessoria de comunicação da Prefeitura. O pedido de entrevista do Jornal O Regional foi negado. De acordo com informações levantadas pela reportagem, o despacho que decidiu não homologar o resultado da licitação para o Carnaval de 2018, também determinou a revisão do edital para nova licitação para a festa de 2019. Os envelopes de preço da única empresa interessada não chegaram a ser abertos.

A primeira licitação foi aberta em outubro de 2017. De acordo com o edital as empresas que participassem da licitação deveriam apresentar propostas de preços por metro quadrado de espaço disponibilizado para cada noite, com preço mínimo de R$ 0,50 por metro quadrado. A vencedora seria a que pagasse maior valor, mas ficaria obrigada a cobrar dos foliões o valor máximo de R$ 10,00 pela entrada. 15 dias depois a Prefeitura alterou o edital para suprimir a cláusula que fixava o valor do ingresso com a justificativa de que limitaria o interesse das empresas em participar da licitação.

Em dezembro outra licitação foi aberta depois de apenas uma empresa se interessar pela primeira disputa. No mesmo mês o prefeito Afonso Macchione Neto (PSB) já admitia que o modelo de terceirização do evento poderia não funcionar para este ano.

Antes de abrir as licitações, o prefeito já tinha falado sobre a intenção de terceirizar grandes eventos do Município. Sobre o Carnaval, ao abrir a licitação, o chefe do Poder Executivo justificou que entende a terceirização como profissionalização do evento para o “renascimento” do evento.

Fonte: O Regional

 

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