Um novo problema de planilha causou a desclassificação de mais uma empresa, desta vez a Sepat de Santa Catarina, na licitação para gerenciamento do Restaurante Popular de Londrina. A empresa foi inabilitada na sexta-feira (1º) e agora a prefeitura está sem novas empresas para apresentação de propostas.
O diretor de Licitações, Paulo Moura, informou que a empresa não previu os gastos com vale-transporte em uma das planilhas. Erros simples de cálculos também ocasionaram a desclassificação de outras concorrentes, problemas que poderiam ser resolvidos facilmente, segundo o servidor.
“As empresas podem inclusive ver no site do Banco do Brasil, consultar o histórico e o motivo pelo qual cada empresa foi desclassificada. A empresa pode até usar desse artifício para se precaver”, comentou.
Oito empresas apresentaram ofertas no pregão, mas uma tinha um preço inexequível e outra acima do valor máximo permitido, o que ocasionou a eliminação de ambas. Agora, a prefeitura deve solicitar uma nova rodada entre as seis habilitadas, como prevê a Lei de Licitações.
O secretário municipal de Gestão Pública, Rogério Carlos Dias, estava em viagem e retorna na tarde desta terça-feira (5), quando deve emitir a ordem para reapresentação das propostas. A Ação Social do Paraná, empresa que já prestava o serviço, será a primeira a ter a chance de retomar o contrato.
Os preços indicados variam de R$ 5,86 a R$ 6,70. A empresa vencedora será contratada para servir 21 mil refeições mensais e garantir a reabertura do Restaurante Popular, fechado desde o final de junho, quando foi descoberta uma falha na documentação da ASP, que inviabilizou uma renovação do vínculo.
(Fonte: o diario)