Com disputa em dois dos quatro lotes, a licitação para recapear a avenida Guaicurus, em Campo Grande, abriu nesta terça-feira as propostas de preços, mas a escolha da vencedora só será feita no dia 13. O prazo de dois dias é para que engenheiros da Prefeitura analisem as propostas técnicas. No entanto, não houve interessados na construção da ciclovia.
O teto do processo licitatório é de R$ 12,4 milhões. Serão feitos 10 quilômetros de drenagem e recapeamento, principalmente, próximo ao museu José Antônio Pereira, ponto de alagamento.
Para o lote 1, o menor valor foi apresentado pela Selco: R$ 5.099.177,35. O trecho vai do anel rodoviário até à avenida Gury Marques. O valor máximo a ser pago é de R$ 6.156.370,67. As demais empresas apresentaram os seguintes preços: R$ 5.663.709,52 (Proteco), R$ 6.080.481,08 (Engepar), R$ 5.835.825,85 (Anfer) e R$ 5.653.289,85 (Equipe).
No lote 2, que vai da avenida Gury Marques até ao Museu José Antônio Pereira, o valor máximo é de R$ 4.243.106,51. A Selco também apresentou menor valor: R$ 3.563.563,39. As demais propostas foram: R$ 3.903.619,42 (Proteco), R$ 4.187.596,82 (Engepar), R$ 4.021.865,36 (Anfer) e R$ 3.886.175,38 (Equipe).
Para o lote 3, somente a empresa Marcos Arnaldo ofereceu proposta, no valor de R$ 826.120,88. O trecho se estende do Museu José Antônio Pereira até à rua Evelina Selingardi, com teto de R$ 1.032.652,72.
O lote 4, que prevê a implantação de ciclovia/pista de caminhada do anel rodoviário até à rua Evelina Selingardi (extensão de 8 km), não teve interessados. O valor máximo para a obra é de R$ 1.068.143,54. A Prefeitura terá que abrir nova licitação.
Durante a abertura das propostas, as empresas concordaram em validar os valores por mais 60 dias. Pois, o processo licitatório foi lançado há seis meses.
A licitação 05/2013 foi lançada em 23 de agosto do ano passado, com previsão de início da obra em outubro. A Proteco entrou com recurso alegando que foi exigido muito acerco técnico, o que reduzia a participação.
No edital, a empresa deveria ter, no mínimo, 40% de obra similar. Ou seja, ter executado ao menos quatro mil metros de drenagem. Em seguida, após regulamentação do TCU (Tribunal de Contas da União), a exigência foi reduzida para 10%. A empresa entrou com novo recurso administrativo, alegando que o edital exigia pouco acervo técnico. Ocasionando suspensão por mais 30 dias.
Posteriormente, uma empresa denunciou a outra por acervo falso, exigindo vistoria do Crea/MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul) para habilitação das concorrentes. Ao todo, 25 empresas retiraram o edital.
(Fonte: O Jornal)