‘Presidente Dilma Rousseff tem aceitado que o estado sozinho não conseguirá consertar a infraestrutura do país’, afirma a publicação
A edição impressa da revista “The Economist” traz matéria sobre o fôlego das privatizações, usando o leilão dos aeroportos de Galeão e de Confins como sinalização do avanço do país.
“Embora não seja grande fã de privatização, desde que se tornou presidente do Brasil, Dilma Rousseff tem aceitado que o estado sozinho não conseguirá consertar a infraestrutura do país, que foi negligenciada por muito tempo”, afiirma o texto da publicação.
Embora seu governo tenha falado muito sobre trazer capital privado para o setor, na prática estava fazendo espuma. Finalmente, isto está mudando. O texto diz que “regras frouxas” permitiram a concessão de Cumbica a operadores inexperientes, que desapontou o governo, forçando a um aperto nas normas.
Mas também informa que o trabalho tem sido realizado – sinalização, banheiros limpos e ampliação dos estacionamentos – lá e nos outros dois privatizados no ano passado.
“Os leilões de ferrovias e portos ainda parecem arriscados: nos dois casos, a confusão regulatória significa uma grande chance de disputas judiciais e suspensões das obras. Mas finalmente há algum alívio em vista para os usuários de aeroportos e estradas”, reitera o texto.
(Fonte: O globo)