RHS Licitações

Grupo de cinco empresas vence leilão do pré-sal

 


Rio de Janeiro – O consórcio formado pelas empresas Shell, Total, CNPC, CNOOC e Petrobras foi o vencedor da 1ª Rodada de Licitação do Pré-Sal e terá o direito a explorar e produzir o petróleo da área de Libra, na Bacia de Santos. Dos 70% arrematados pelo consórcio, 20% são da Shell e 20% da Total. A CNPC e a CNOOC têm, cada uma, 10%, assim como a Petrobras, que já tinha garantidos mais 30%. O leilão foi realizado no Rio de Janeiro.

Libra tem reservas estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo, que ainda não foram confirmadas. Caso o potencial se confirme, Libra será o maior campo de petróleo do País. A ANP estima que, em seu pico de produção, sejam extraídos diariamente 1,4 milhão de barris de óleo, cerca de dois terços do total da produção atual de todos os campos do país (2 milhões de barris por dia). O consórcio foi o único concorrente no leilão.

A exploração do petróleo brasileiro pelo sistema de partilha garante o atendimento dos interesses nacionais, afirmaram especialistas que acompanhavam de perto o leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal, realizado em um hotel na Barra da Tijuca. Apesar dos diversos protestos contra o leilão, os especialistas consideram o regime de partilha mais vantajoso para o País do que o de concessão, que era adotado anteriormente.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, o leilão dará início a uma nova fase de progresso para o País, e especialmente para os estados da região Sudeste. O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca, destacou a garantia dos interesses brasileiros com o novo sistema.

“A partilha garante os interesses nacionais, até porque ela tem um government take [partilha do governo] maior do que o da concessão. E o governo entende que, tendo a propriedade do petróleo, tem acesso à própria riqueza. É uma questão de discutir se a partilha é melhor ou se a concessão é melhor. Mas os royalties são 15%, um valor maior do que o da concessão, e o governo fica com uma parte do profit oil [lucro do petróleo]. Então os interesses do país seguramente estão garantidos\”, reforçou de Luca.

(Fonte: Anba)

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