O fortalecimento das licitações, por meio de pregão eletrônico com registro de preços, resultou em economia para o Governo do Estado. Em apenas duas licitações realizadas na última semana de maio, o Poder Executivo conseguiu baixar em R$ 7,8 milhões o valor de compra de materiais de escritório e de limpeza, comparado aos preços praticados no mercado.
A licitação dos materiais de escritório, como borracha, caneta e régua, economizou R$ 4,38 milhões em relação ao preço estimado no mercado, uma redução de 54%. Os lotes que mais apresentaram desconto foram o de caixa, caneta e cola, na Grande Florianópolis (R$ 515 mil), apontador, pasta e registrador “AZ”, na Grande Florianópolis (R$ 483 mil) e grampeador, grampo e perfurador, na Grande Florianópolis (R$ 420 mil).
A economia dos materiais de higiene chegou a R$ R$ 3,41 milhões, ou 45% de economia em comparação ao valor de mercado. A região da Grande Florianópolis teve 50% de desconto em todo o certame, seguido das regiões Norte (40%) e Oeste (39%).
Para o diretor de Gestão de Materiais e Serviços da Secretaria da Administração, Alexandre Tonini, o processo aumenta a participação de empresas, favorecendo a concorrência. “Esse processo facilita a participação dos empresários de toda Santa Catarina e também do Brasil, por ser realizado através da internet. Assim, há o aumento no número de fornecedores, a disputa entre as empresas para dar o menor lance e a economia para o Estado”, esclarece Tonini. Em média, os pregões eletrônicos atraem cerca de 60 fornecedores por licitação e, antes, na forma presencial, havia a participação de 30 interessados.
Pregão fortalecido
O primeiro pregão eletrônico foi realizado em 2009, mas com a implantação do Modelo de Gestão Estratégica no Governo do Estado em 2012, as realizações deste tipo de processo foram fortalecidas. Os grandes pacotes de compras, como os dois leilões encerrados na última semana, são feitos pela Secretaria da Administração, mas dentro de 90 dias, todos os órgãos poderão realizar seus próprios pregões eletrônicos.
(Fonte: Economia SC)