Em Santos, dos 26 terminais que serão incluídos no primeiro lote, 9 estão com as concessões vencidas. As outras 17 vencem até 2017. No Pará, 14 estão vencidos.
O planejamento do governo indica que, nesses casos, o governo não pretende renovar as licitações, como defendiam os empresários.
“Mas algumas concessões podem ser renovadas, desde que se enquadrem nos planos de modernização”, informou a secretaria.
Ao todo, o governo colocou em sua lista 161 terminais em portos públicos, o que deve gerar um investimento de R$ 54,6 bilhões nos próximos anos. As licitações serão divididas em quatro lotes.
A expectativa é que os estudos técnicos, financeiros e de impacto ambiente do primeiro lote fiquem prontos em junho. Os estudos vão definir, por exemplo, se o governo vai reunir num único terminal para futura licitação várias áreas hoje operadas por grupos diferentes.
Leônidas Cristino diz que o rearranjo dará maior ganho de escala aos portos brasileiros. Hoje, há vários pequenos terminais, com transportes de cargas diferentes, vizinhos um do outro, o que dificulta a operação portuária.
Por: VALDO CRUZ
(Fonte: Folha SP)