Coordenada pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, a Bolsa Eletrônica de Compras (BEC) é hoje o meio mais utilizado pelas aquisições dos órgãos, entidades e instituições do Estado. Criada no final de 2000, tem 60 mil fornecedores. Em agosto do ano passado, fez o primeiro pregão eletrônico: um contrato de R$108 mil, com economia de 21% do valor orçado.
Para ser um deles é simples. Como nos outros sistemas – Comprasnet e Banco do Brasil, por exemplo -, basta acessar o site da bolsa (www.bec.sp.gov.br), fazer um pré-cadastro e aguardar, por e-mail, uma senha para completar a ficha de dados. É, então, fornecida uma nova senha, que servirá para participar das vendas online. Os interessados recebem, também por e-mail, um aviso de que há busca pelo seu produto.
Há três modalidades de compras na bolsa: dispensa de licitação, que são de até R$8 mil; o convite eletrônico, até R$80 mil; e uma das grandes apostas, o pregão, presencial ou eletrônico, sem limites de valor.
Atualmente, 30 cidades usam o serviço efetivamente, das 140 cadastradas. Conforme a secretaria, foram feitas 97 mil aquisições pela BEC em 2005, num total de R$750 milhões. A economia atinge os R$144 milhões. Secretarias de Estado autarquias e fundações são obrigadas a comprar pela BEC.