O Estado iniciou nesta segunda-feira (12) a inscrição da nova licitação do sistema estadual de transporte coletivo em Alagoas. A licitação para o preenchimento de 645 vagas está sendo realizada no ginásio do Sesi, no Trapiche, e prossegue até a quarta-feira (14). Neste primeiro dia, foram entregues 322 propostas que irão concorrer a 204 vagas divididas em 35 linhas.
De acordo com Ricardo Almeida, presidente da comissão de licitação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), nesta segunda-feira serão ofertadas cerca de 204 vagas para ocupar 35 linhas. “A importância desse processo licitatório é a regulamentação do transporte público intermunicipal. Assim os motoristas individuais vão ter uma permissão para explorar o sistema de dez anos até a próxima renovação, sem precisar de qualquer autorização judicial”, explica.
A expectativa da Arsal é que 1.300 pessoas participem desse certame, mas somente 645 vagas serão aprovadas. “Quem for participar é importante obedecer aos critérios, porque muitos foram desclassificados na anterior por não terem experiência ou por portarem os documentos errados. Só vão ser habilitados aqueles que preencherem os requisitos do edital,” complementa Ricardo. Os requisitos são categoria de morista classificação D ou E, experiência com transporte de passageiros e carro com sete anos de uso no máximo.
Polêmica
A Cooperativa de Transporte Complementar de Passageiros de Alagoas (Coopervan) em entrevista ao Alagoas 24 Horas questiona a lusira do processo licitatório. Segundo Marcondes Prudente, presidente da cooperativa, o certame não é “justo” e não estaria privilegiando os membros da Coopervan. “Nesse processo o Governo do Estado nos excluiu de novo”, enfatiza.
Para Marcondes, os dois envelopes que estão sendo entregues pela agência reguladora estaria favorecendo membros de outro sindicato. “Ou é perseguição política ou querem mesmo fechar a Coopervan”, diz.
A cooperativa conta com cerca de 700 trabalhadores e está impedida de circular no Estado. A Coopervan entrou com uma representação junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e espera pela definição da juíza Eliana Calmon para que possa ser regularizada a situação dos cooperados.
(Fonte: Alagoas 24 Horas)