Quase uma semana depois de o Congresso Nacional aprovar a Medida Provisória 595, que muda as regras do setor portuário, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), umas das principais portas de saída da soja brasileira, anunciou um plano de investimentos para expandir o estuário. De um total de 20 empreendimentos mapeados, 16 já têm estudos de viabilidade concluídos e seis poderiam ser licitados já no segundo semestre.
Segundo o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, três projetos têm até licença ambiental prévia. “Se fossem licitados no segundo semestre, em 24 meses estariam operando”, o que significaria desafogar outros portos da Região Sudeste. Juntos, os seis terminais somam investimentos de R$ 700 milhões em áreas estratégicas como grãos e fertilizantes.
“Antes mesmo da MP começar a ser discutida estávamos correndo atrás de alternativas para atender os clientes. Verificamos quais áreas estavam precárias e iniciamos estudos de viabilidade”, diz Dividino.
A administração portuária criou um plano de arrendamento dos portos paranaenses, que inclui terminais de contêineres,
de granéis sólidos e líquidos, carga geral, pátio de veículos e terminal de passageiro.