Numa segunda etapa está prevista a construção de uma unidade de separação e classificação dos produtos com 450 metros quadrados.
A Construtora São Braz Ltda venceu a licitação para construir a Unidade de Apoio de Distribuição de Alimentos da Agricultura Familiar. Esta é a primeira etapa da futura Central de Abastecimento (Ceasa) planejada para uma área de 4 mil metros quadrados na saída para Campo Grande, ao lado do terreno onde está sendo construído o quartel do Corpo de Bombeiros.
A empreiteira (que está construindo um Centro de Educação Infantil no Residencial Altos da Figueira) venceu a concorrência propondo construir a unidade ao custo de R$ 388.148,00. Depois de homologado o resultado, o processo de licitação será submetido à análise da Caixa Econômica Federal que só depois do processo eleitoral deve autorizar o início das obras.
Numa segunda etapa está prevista a construção de uma unidade de separação e classificação dos produtos com 450 metros quadrados. Já há um recurso empenhado de R$ 450 mil junto à Superintendência Nacional do Centro-Oeste (Sudeco). O projeto do Ceasa se arrasta desde 2011, quando a Prefeitura desafetou 9 mil metros quadrados para a construção da central.
Ano passado houve um desmembramento da área, destinando metade para a construção do quartel dos bombeiros. Chegou a ser cogitada a retomada de uma área vizinha (doada em 2010 para a Pavilândia) para restabelecer os 9 mil metros quadrados reservados. Embora a empresa ainda não tenha iniciado a construção da sua unidade industrial, a área na foi retomada.
A ideia da Prefeitura é entregar a administração da futura Ceasa a uma cooperativa de pequenos produtores. Hoje toda a produção de frutas, legumes e verduras nos assentamentos de Sidrolândia abastecem supermercados de Campo Grande. Muito pouca coisa é comercializada nos mercados da cidade que compra de atacadistas da Capital.
Com a Central de Comercialização, os agricultores familiares terão condições de obter uma margem de lucro maior, porque levarão sua produção já separada e classificada. “Muita gente de outras cidades poderia comprar em Sidrolândia”, acredita Dilson Wanderli, assentado do Eldorado, que mantém uma horta de 1,5 hectare, produção média de 500 caixas por semana vendidas na Capital.
(Fonte: MS Noticias)