Convênio foi assinado nesta terça-feira (17) entre a Prefeitura de Joinville e o Governo do Estado
Os 53 postos de saúde que integram a rede de atenção básica de Joinville receberão um investimento de quase R$ 500 mil em equipamentos com destaque para cadeiras odontológicas, computadores, oftalmoscópios e painéis de senha digital. Convênio para este fim foi assinado nesta terça-feira (17) entre a Prefeitura de Joinville e o Governo do Estado. O valor exato é de R$ 499.947,24, resultante de emenda parlamentar do deputado Nilson Gonçalves.
Assinado o convênio, os próximos passos são a licitação de compra pela Secretaria da Saúde e o repasse dos recursos pela Secretaria de Estado da Saúde. Todo o processo, em função do período eleitoral, deve ser concluído no começo do próximo ano.
Assinaram o convênio o prefeito Udo Döhler, a secretária da Saúde, Larissa Brandão, e a secretária de Estado de Desenvolvimento Regional, Simone Schramm. “Nossa maior prioridade continua sendo a saúde. Esse investimento está vindo em boa hora”, disse Döhler.
Apesar de satisfeito com a vinda de mais recursos para a saúde, o prefeito fez uma avaliação das dificuldades de investimentos nesse setor. “Infelizmente, quanto mais a Prefeitura investe, mais a população fica desassistida”, disse, referindo-se à crescente demanda por pacientes de cidades da região. “No ano passado abrimos mais 47 leitos no Hospital São José, e percebemos que a taxa de pacientes de fora subiu de 22% para 26%”, destacou o prefeito.
Udo Döhler lembrou que no início do ano passado a intenção era comprometer uma fatia menor do orçamento com a Secretaria da Saúde, baixando de 33% para 27%. No entanto, os gastos continuam subindo, chegando hoje a 37%. O prefeito citou como exemplo os atendimentos realizados pelo Núcleo de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-palatais, que custa por mês R$ 500 mil e 70% dos atendimentos são de pacientes de fora.
Esse modelo, segundo o prefeito, precisa mudar. “Quando mais melhoramos, mais gente atraímos. Se nada for feito para mudar esse modelo, as cidades se tornarão insolventes”, lamentou.
(Fonte: NDOnline)