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Copel avalia participar de leilão para explorar gás natural no Paraná

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) avalia participar do leilão dos 14 blocos de gás natural localizados no Paraná na 12ª. Rodada de Licitações, que ofertará 240 áreas de exploração no País. A informação foi dada pelo governador Beto Richa nesta segunda-feira (28/10), em reunião com a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard.

“A Copel tem interesse neste leilão e vamos avaliar a melhor forma da participação da empresa na rodada de licitações”, disse o governador. “Acreditamos que a exploração dessas fontes de energia é uma grande oportunidade para que o Paraná tenha um desenvolvimento mais vigoroso”, afirmou Richa. “Temos investido fortemente em infraestruturada fornecendo gás em vários municípios em vista da industrialização que estamos vivendo”.

O governador agradeceu ainda a Magda Chambriard por ter definido que a Petrobras pague ao Paraná mensalmente R$ 1,6 milhão em royalties devidos pela exploração petróleo e gás do xisto betuminoso, em São Mateus do Sul, na região Sul do Estado.

Magda Chambriard esteve no Paraná para divulgar o leilão, marcado para os dias 28 e 29 de novembro, no Rio de Janeiro. Antes de participar da reunião com o governador, a diretora-geral da ANP faz uma apresentação sobre as licitações das áreas com potencial de gás natural na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

A Bacia do Paraná abrange 125 municípios paranaenses, em uma área de aproximadamente 50 mil quilômetros quadrados. As áreas no Estado são classificadas como novas fronteiras de exploração pela ANP.

O presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagás), Luciano Pizzatto disse que a expectativa é que o preço do gás tenha uma redução com a exploração do produto em solo paranaense. “Tornaremos assim o Paraná extremamente competitivo. O Estado está preocupado com toda a cadeia de produção, o que sem dúvida será uma nossa onda de desenvolvimento”, afirmou.

Ele explicou que a Copel, como empresa controladora da Compagás, já se credenciou para participar do leilão promovido pela ANP. “Estamos avaliando e nos preparando com informações técnicas e muito cuidado na área ambiental. Pretendemos, através da Copel e de outros grupos, participar do leilão e assim melhorar a utilização e eficiência do gás que poderá ser produzido no Paraná”, afirmou.

ÁREAS

– A 12ª. Rodada também ofertará áreas com potencial para gás natural em sete bacias, nos estados do Amazonas, Acre, Tocantins, Alagoas, Sergipe, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Maranhão, Paraná, São Paulo, totalizando 168 mil quilômetros quadrados. A abertura de licitação para a exploração foi autorizada pela Resolução no. 6 do Conselho Nacional de Política Energética, de 23/06/2013.

Pelo regulamento, as empresas vencedoras da licitação para explorar os 14 blocos da Bacia do Paraná deverão investir, no mínimo, R$ 70 milhões. O prazo de vigência para exploração dos lotes será, inicialmente, de cinco anos. A diretora-geral da ANP disse que o governo estadual, os municípios e os donos das propriedades deverão receber royalties pela exploração do gás. “Esse é um projeto estruturante para o Estado e o País, pois a geração de energia é essencial.

O potencial da Bacia do Paraná é enorme e caso seja encontrado petróleo ou gás em solo paranaense todos os participantes serão recompensados. Nenhum estado e município se arrependeu date hoje de produzir gás e petróleo”, afirmou ela.

Até esta segunda-feira, 26 empresas internacionais e nacionais apresentaram interesse em participar do processo de licitação para extração do gás natural. “A principal e maior área que será licitada está no Paraná. Nossa expectativa é dobrar a produção de gás em 10 anos, garantindo redução de preço do produto. É um projeto de todo o Brasil e é importante que todos participem”, afirmou ela.

A diretora-geral da ANP, explica que as licitações não restringem apenas a exploração do gás natural, convencional e não convencional. “É possível que nessas regiões haja petróleo. Assim, os vencedores das licitações também estão habilitados para explorar o produto”, afirmou. Ela convidou ainda representantes do governo estadual para participar do leilão e da consulta pública que será feita para explicar e discutir os possíveis impactos ambientais.

FISCALIZAÇÃO

Durante o encontro, a diretora-geral da ANP pediu apoio ao governador para formação de uma força tarefa entre os governos federal, estadual e municipal para fiscalizar os postos de combustíveis. “Hoje temos combustível de qualidade no Sul, abastecimento garantido e fiscalização ativa”, disse. “Toda vez que o combustível tá bom, a fraude migra para sonegação e bomba baixa, ou seja o consumidor paga por volume inferior ao afirmado pelo posto”, disse Magda Chambriard.

(Fonte: CBN Foz)

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