A Prefeitura de São Paulo abriu licitação para contratar empresa que fará o projeto executivo de ampliação e reforma do Hospital Municipal Dr. Alexandre Zaio, na Zona Leste. A unidade será totalmente reformulada e passará a ter 281 leitos, mais do que os atuais 50.
Trata-se de um dos três hospitais que o prefeito Fernando Haddad prometeu entregar durante sua gestão. Os outros ficam em Parelheiros, na Zona Sul, e na Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo. Além desses, a prefeitura acabará entregando um quarto equipamento, o Hospital Santa Marina, no Jabaquara, que foi comprado do grupo Amil por cerca de R$ 55 milhões.
O edital de contratação do projeto para o hospital da Vila Matilde prevê que o hospital passará dos atuais 4 mil metros quadrados para 24 mil metros quadrados. Serão 248 leitos de internação e 33 leitos de observação no pronto-socorro. Os leitos de internação serão destinados a clínica-médica, cirurgia, ortopedia, obstetrícia, pediatria e UTI para adultos e crianças.
O secretário da Saúde do município, José de Filippi Júnior, afirmou que o Hospital Alexandre Zai tem mais de 30 anos e oferece 50 leitos. “Um estudo do Banco Mundial mostrou que hospitais com menos de 100 leitos têm muita dificuldade de encontrar um ponto de custo-benefício. Então vamos reestruturar o Alexandre Zaio para que possa ter 250 leitos e atender a população da Zona Leste”, afirmou Filippi Júnior. Ele participou da cerimônia de entrega das chaves do Hospital Santa Marina ao lado do prefeito Fernando Haddad na segunda-feira (16).
A Secretaria de Infraestrutura e Obras (Siurb), que lançou o edital para a contratação do projeto do novo Hospital Alexandre Zaio na última quinta-feira (12). A abertura das propostas será no dia 3 de fevereiro.
Santa Marina
O hospital do Jabaquara será gerido pelo Hospital Albert Einstein com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o prefeito Fernando Haddad, o preço do hospital foi razoável. “metade do dinheiro que eu preciso para construir um novo, eu vou ter um equipado”, justificou a escolha. Foram cerca de R$ 59 milhões se consideradas taxas administrativas e processuais.
O hospital terá cerca de 300 leitos. Para reabrir será usado recursos do PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS) do governo federal. Haddad afirma que a unidade estará em funcionamento no primeiro semestre de 2014.
(Fonte: G1)