A presidente Dilma Rousseff comemorou há pouco o resultado do leilão da BR-163, em Mato Grosso, que aconteceu na manhã desta quarta-feira, 27. A presidente estava satisfeita com o preço oferecido pelo vencedor e com o número de concorrentes à concessão da rodovia que é “essencial para o agronegócio”, segundo palavras de Dilma. A presidente falou durante a cerimônia de entrega de 59 motoniveladoras e 10 caminhões-caçamba para prefeitos, em São Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina.
À tarde, a presidente participa da cerimônia de assinatura de ordem de serviço das obras de ampliação das barragens de Taió e Ituporanga, em Itajaí. Depois, em Florianópolis, ela preside assinatura de contratos de financiamento entre Banco do Brasil e Estado de Santa Catarina e de dragagem do Porto de Imbituba.
A Odebrecht venceu a disputa pela concessão da BR-163, no trecho que passa por Mato Grosso, ao fazer proposta de R$ 0,02638/km da BR-163 (MT), num desconto de 52,03% em relação à tarifa-teto indicada pelo governo, que era de R$ 0,0550.
Rodovias sem leilão. Uma decisão sobre as rodovias incluídas no programa de Investimento em Logística (PIL) e que não estão com leilão marcado deve ocorrer apenas no ano que vem, de acordo com o ministro dos Transportes, Cesar Borges. “Uma decisão sobre essas rodovias será tomada após a sequência de leilões deste ano”. Com três leilões ainda para acontecer, em 4 e 17 de dezembro e possivelmente no dia 27 do mesmo mês, na prática a solução para os demais três lotes deve ser anunciada somente no ano que vem.
Após o fracasso na tentativa de conceder à iniciativa privada a BR-262, entre Minas Gerais e Espírito Santo, durante leilão realizado em setembro passado, o governo decidiu revisar todos os projetos e abriu a licitação apenas para aqueles considerados mais atrativos, como a BR-163.
Para os lotes considerados mais complexos, como a BR-101 na Bahia e a própria 262 (MG/ES), o governo avalia alternativas como a mudança no modelo de concessão para uma PPP (Parceria Público Privada) ou ainda a transformação em obras exclusivamente públicas, provavelmente tocadas pelo DNIT. “Podemos dividir os lotes com investimentos mais elevados e que possuem trechos com diferentes volumes de tráfego, alguns com demanda maior e outros com demanda menor”, indicou.
(Fonte: MSN)