Valor total dispendido por meio dessa modalidade foi de R$ 14,4 bilhões ou 89% a mais do que o gasto entre janeiro e junho de 2012
O uso do pregão eletrônico nas compras públicas gerou uma economia de 18%, cerca de R$ 3 bilhões, aos cofres públicos, afirma a secretária de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Loreni Foresti. De acordo com ela, a modalidade foi utilizada em 90% dos processos licitatórios promovidos por órgãos do governo federal nas aquisições de medicamentos, livros, produtos alimentícios, veículos, notebooks e tablets.
No primeiro semestre de 2013, o pregão eletrônico respondeu por um gasto de R$ 14,4 bilhões. Ao comparar o uso da modalidade nesse ano com o mesmo período de 2012, os dados mostram um crescimento de 89% em valores monetários. Até junho de 2012, o valor dispendido nas aquisições realizadas por meio do pregão eletrônico foi de R$ 7,6 bilhões.
Já em relação ao número de certames licitatórios, a modalidade respondeu por 95% em 2013. O pregão eletrônico foi usado em 12,5 mil processos, o que demonstra um crescimento de 12% em relação aos seis primeiros meses de 2012.
Compras de TI
Segundo a SLTI, em 2013, foram realizados 1.365 (25%) processos para contratação de bens e serviços de Tecnologia da Informação (TI) por meio de pregão eletrônico. Em valores monetários, respondeu por 69% dessas aquisições, correspondendo a um gasto de R$ 1,1 bilhão. A economia gerada pelo uso da modalidade nessas aquisições foi da ordem de R$ 215,2 milhões (17%).
Os bens e serviços de TI mais adquiridos pelo governo federal entre janeiro e junho de 2013 foram notebooks e prestação de serviços de informática. Essas contratações corresponderam a gastos da ordem de R$ 236,7 milhões (29%) e R$ 225,2 milhões (30%), respectivamente.
(Fonte: Telesintese)