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Edital para reconstrução da Cidade de Plástico é lançado

A comunidade Guerreira Zeferina, mais conhecida como Cidade de Plástico, em Periperi (subúrbio ferroviário), está perto de ser completamente reconstruída. O aviso da licitação para obras na região foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, 30.

 

O prazo para contratação da empresa responsável pelo trabalho é de 90 dias, quando o prefeito ACM Neto assinará ordem de serviço. A conclusão das obras está prevista para 18 meses.

 

No local moram 230 famílias, totalizando 527 pessoas (263 mulheres, 257 homens e 75 crianças), segundo Tânia Scofield, presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) – responsável pelo projeto.

 

A nova Cidade de Plástico, que terá um investimento de R$ 25 milhões, vai contar com a construção de infraestrutura básica de higiene, iluminação e ventilação, além da criação de 257 unidades habitacionais (de dois ou três quartos), alguns deles adaptados para idosos e pessoas com deficiência.

 

Implantação de áreas verdes e de dez quiosques comerciais e via de acesso à região, com vagas de estacionamento, também estão previstas. “Passamos um ano e dois meses construindo esse projeto com a comunidade. Explicamos, por meio de maquete, como é a atual estrutura do espaço e os moradores fizeram as escolhas, montaram o local com pequenos tijolinhos”, explicou Tânia, em coletiva de imprensa, nesta segunda, no Palácio Thomé de Souza.

 

As melhorias a serem realizadas na Cidade de Plástico fazem parte do Projeto de Urbanização de Áreas Precárias de Salvador, projeto-piloto que pode ser usado em outras comunidades da capital, segundo o prefeito.

 

“Esse é o projeto habitacional de infraestrutura mais completo que já houve em Salvador. Nós cuidamos do antes, dialogando com a comunidade. Vamos zelar pelo “durante”, pagando o aluguel social para que eles tenham onde morar até o final das obras. E vamos cuidar do depois, quando voltarem para ocupar as casas, disponibilizando cursos profissionalizantes”, declarou ACM Neto.

 

Convênio
Na mesma ocasião, foi assinado o convênio com a ONG Avsi Brasil para a realização do trabalho social, que foi iniciado nesta segunda mesmo, com as 230 famílias cadastradas na comunidade. Diretor-geral da instituição, Fabrizio Pellicelli esclareceu que o papel da Avsi Brasil é garantir que a comunidade tenha um acompanhamento social nas etapas de implantação do projeto (durante e pós-obra).

 

“Seremos uma assistência ao município e à comunidade para que o projeto não seja somente de urbanização e habitação, mas que garanta serviços sociais para o desenvolvimento das famílias”, esclareceu.

 

O contrato entre a ONG e a prefeitura firma parceria de 28 meses. Conforme Pellicelli, a primeira etapa é conhecer a comunidade e fazer pesquisas qualitativas, para definir com a sociedade uma estratégia de desenvolvimento e ações serão importantes no processo.

 

“Pode ser na área de educação, de formação profissional de jovens, há várias hipóteses. A minha expectativa é muito positiva”, frisou.

 

(Fonte: A Tarde)

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