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Com nova licitação, prefeitura quer mais 330 pontos de WiFi Livre na cidade

01 de Outubro de 2016

São Paulo – O projeto WiFi Livre, criado pela gestão de Fernando Haddad e que atualmente oferece conexão à internet gratuita em 120 pontos da cidade, deve ganhar mais 330 pontos nos próximos meses. “Antes de sair da secretaria, eu autorizei a publicação de um edital para colocar mais 330 praças. Esse edital já está publicado, já está correndo o tempo, e é um edital para chamar a iniciativa privada para patrocinar o serviço”, afirma o ex-secretário municipal de Serviços Simão Pedro, candidato a vereador pelo PT na cidade.

Ele explica que os novos pontos terão patrocínio de empresas, que poderão explorar publicidade na placa do serviço na rua, e também nas conexões livres dos usuários. “A iniciativa privada instala o serviço dentro do padrão das praças WiFi Livre, que é de 512 kbytes por usuário para fazer download e upload, só que elas podem explorar publicidade, colocar o nome na plaquinha, e colocar o nome também enquanto o cidadão está navegando”, afirma.

O serviço começou a se implementado em 2013, primeiro ano da gestão de Haddad, e o objetivo inicial, colocado no plano de metas elaborado naquele ano, era ter 42 praças. O sucesso do projeto, no entanto, permitiu que a prefeitura expandisse a ideia inicial. Segundo Simão Pedro, a licitação dos novos pontos pode ser concluía ainda este ano.

“É uma política pública que o povo não rejeita, ao contrário, pede mais, como também é o caso de iluminação de LED nos bairros. E como não vai ter custo para a administração (nos novos 330 pontos), estamos deixando uma possibilidade real de ampliação e com isso São Paulo se tornará uma das primeiras cidades do mundo em oferta de internet gratuita para a população; certamente vamos ficar em primeiro lugar no Brasil”, afirma o ex-secretário.

A população aprova o WiFi Livre. Na manhã desta sexta-feira (30), a reportagem da RBA esteve em dois pontos do centro de São Paulo para verificar a qualidade do sinal e a opinião de usuários sobre o serviço. Na praça Dom José Gaspar, junto à biblioteca Mário de Andrade, o estudante Fábio Tibúrcio Moreira dos Santos, 21 anos, morador de Campo Limpo, diz aprovar o serviço, que usa com frequência. Santos usa as conexões do centro e também no bairro onde mora. “O sinal oscila um pouco quando tem muita gente conectada, mas em geral é bom”, afirma. “Esse projeto do Haddad tem de continuar na próxima gestão”, afirma, destacando que é “um ótimo serviço público”.

Opinião semelhante tem o operador de telemarketing Eliseu Martins, 53 anos, morador de Santo Amaro. “Aprovo o serviço, é muito bom e resolve quando não temos créditos da operadora”, afirma, enquanto verifica seus e-mails no área do Páteo do Colégio, também no centro da cidade. Ele diz que há um serviço semelhante na estação Sé do Metrô, “mas lá tem que ter cadastro e não consigo fazer funcionar”, afirma sobre o serviço mantido pelo governo estadual. “Com certeza, esse serviço deve continuar na próxima gestão da prefeitura”, diz Martins, afirmando nunca ter tido problema para usar o WiFi Livre. Ele diz também ser favorável à reeleição de Haddad. “Eu estava meio com o pé atrás em relação à política, mas fiquei sabendo que a Marta saiu do PT e agora vou votar no Haddad”, diz.

Consulte os pontos da cidade que oferecem o WiFi Livre

 

Fonte: Rede Brasil Atual

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