A PNG pertence aos filhos dos donos da Dismaff, uma empresa que havia vencido a licitação anterior realizada pela Valec, também por ter sido a única concorrente. O contrato, porém, foi questionado junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo Cavalcante, a discussão ainda não foi encerrada. O contrato com a Dismaff foi cancelado depois de uma batalha jurídica. A empresa não pode fornecer ao governo, pois foi considerada inidônea por causa de um contrato com os Correios.
A Valec precisa comprar, além das 96 mil toneladas de trilhos para a Norte-Sul, outras 140 mil para a Fiol. O total das compras é estimado em R$ 720 milhões.
Sem similar. O Brasil não tem fabricantes de trilhos, mas o governo espera atrair um fabricante, de olho na demanda que será criada a partir das concessões de 10.000 km de ferrovias. A minuta de edital para a concessão da ferrovia entre Açailândia (MA) e Vila do Conde (PA) prevê uma cota a ser preenchida com produtos nacionais, de 75% na fase de construção e 50% na fase de manutenção. Os projetos podem atrair tembém fornecedores de locomotivas e vagões L.A.O.
(Fonte: Estadão)