O Consórcio CPM Novo Fortaleza apresentou, ontem, resposta sobre o processo administrativo que requere a rescisão do contrato para reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o documento será analisado pela estatal durante os próximos 30 dias, prazo que pode ser estendido, de acordo com a disponibilidade para realização de vistorias no local.
Enquanto isso, o terminal remoto temporário do Aeroporto Internacional Pinto Martins, entregue na semana passada, aguarda homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para funcionar. Por meio de nota, a Agência informou que “encaminhou um ofício à Infraero com informações sobre as pendências e aguarda o retorno da estatal para agendar uma nova data para vistoria no local.
Em razão da conclusão de várias obras, em diversos terminais do país, a Anac estabeleceu, com os administradores dos aeroportos, um cronograma inicial de vistorias para homologação dessas obras. Entretanto, algumas datas tiveram que ser alteradas por parte dos operadores, exigindo da Anac uma nova reprogramação.
”Por essa razão, ainda não é possível precisar novo cronograma, mas informamos que será feita no menor prazo possível de modo a homologar a obra antes da Copa do Mundo” exlpicou a Anac .
O Consórcio CPM Novo Fortaleza é formado pelas empresas Consbem Construções, Paulo Octávio Investimentos Imobiliários e MPE Montagens e Projetos Especiais. O grupo venceu a licitação feita em 2012 para realizar obras de reforma, ampliação e modernização do terminal de passageiros do aeroporto.
Sobre a iniciativa para rescisão unilateral do contrato, o consórcio informou que submeteu a questão ao Poder Judiciário e fará perícia para comprovar que “sempre cumpriu com as suas obrigações contratuais”.
(Fonte: O Povo)