A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, na sigla em inglês) entrou em campo para defender a licitação vencida pela Embraer e sua parceira Sierra Nevada. O contrato está paralisado, após um questionamento feito pela Beechcraft, que perdeu a disputa. Mas a USAF vai solicitar oficialmente às autoridades americanas que os trabalhos sejam retomados, para que as empresas possam dar início à produção, na Flórida, dos turboélices A-29 Super Tucano.
O consórcio formado pela Embraer e pela Sierra Nevada venceu uma seleção para a compra do avião destinado ao programa LAS, de suporte à tropa e ataque leve. O contrato prevê um lote de 20 aeronaves e mais as estações de treinamento, peças, componentes e documentação técnica.Toda essa frota será repassada às Forças de autodefesa do Afeganistão, em formação.
O valor é de US$ 427 milhões. A médio prazo, o negócio pode chegar a US$ 955 milhões, abrangendo 55 Super-T, como o modelo é conhecido nos EUA.
A Beechcraft, derrotada, protestou contra o resultado no The U.S. Government Accountability Office, uma espécie de auditoria do governo. O ritual desse ato implica o congelamento das operações por 100 dias até que a agência avalie a queixa.