Duas das três rodadas de áreas exploratórias marcadas para este ano pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) têm uma estimativa preliminar de ofertar mais de 17,5 bilhões de barris de petróleo e gás. É mais do que toda a atual reserva provada da Petrobrás, de 15,7 bilhões de barris.
A informação foi dada ontem pela diretora-geral, Magda Chambriard, com base em estudos iniciais. Magda também revelou as áreas que podem entrar no primeiro leilão do pré-sal sob regime de partilha, em novembro.
A ANP sugeriu ao governo o prospecto gigante de Libra, áreas adjacentes a descobertas ou campos de petróleo e ainda novas áreas na Bacia de Santos. “Estamos ofertando para a presidente da República (Dilma Rousseff) uma cesta de oportunidades. A decisão é da presidente.”
Nesta cesta do pré-sal, é estimado um volume total (“in situ”) de 40 bilhões de barris. Magda considera que, em geral, apenas 25% do volume pode ser produzido (recuperável). “Seria algo da ordem de 10 bilhões (de barris) recuperáveis.”